segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Preços de remédios genéricos variam até 952% em SP, diz Procon (Postado por Erick Oliveira)

Os preços de medicamentos genéricos vendidos em São Paulo variam até 951,69%, segundo pesquisa da Fundação Procon divulgado nesta segunda-feira (31). Enquanto o medicamento Diclofenaco Sódico (50 mg, 20 comprimidos) foi encontrado em um estabelecimento por R$ 9,36, em outro, saia por R$ 0,89, uma diferença de R$ 8,47 entre os dois locais.
Entre os medicamentos de referência, a maior diferença de preço (520,83%) foi vista no medicamento Propranolol Ayerst (Cloridrato de Propranolol), da Sigma Pharma (40 mg, 30 comprimidos). O maior preço foi R$ 7,45 e o menor, R$ 1,20 - diferença de R$ 6,25.
Na relação entre os preços médios dos genéricos com os de referência de mesma apresentação, foi verificada que, em média, os medicamentos genéricos são 58,47% mais baratos que os de referência.
"Por serem produzidos por diversos laboratórios, os medicamentos genéricos são, em geral, mais baratos. Mas é bom lembrar que um genérico de um mesmo laboratório também pode apresentar preços diferentes entre as drogarias/farmácias. Logo, é essencial a pesquisa de preços sempre aliada à recomendação e prescrição médica", orientou o Procon, por meio de nota.
Entre todos os locais pesquisados, do total dos itens comparados, o Walmart (zona sul) apresentou a maior quantidade de produtos com menor preço - 34 produtos dos 52 encontrados.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Médicos do SUS devem suspender atendimento em 12 estados na terça (Postado por Erick Oliveira)

Os médicos que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS) em 12 estados devem paralisar o atendimento à população, nesta terça-feira (25), para reivindicar melhores condições de trabalho e baixa remuneração.  A ação terá duração de 24 horas na Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Sergipe, de acordo com a Federação Nacional dos Médicos (Fenam).
Em outros quatro estados (Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo), a categoria pretende fazer manifestações públicas, com possibilidade de paralisação do atendimento em um hospital, um centro de saúde e um ambulatório, de acordo com definição da organização do protesto.
Nos outros 10 estados e o Distrito Federal não confirmação de participação dos médicos na manifestação. A Comissão Pró-SUS, composta por representantes da Fenam, do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB), quer chamar a atenção para os problemas que afetam o setor e que comprometem a qualidade do atendimento à população.
Em nota, a Fenam informou que, nos estados em que se houver paralisação, o atendimento médico deixará de ser feito de acordo com os seguintes critérios: serão suspensos os atendimentos eletivos (consultas, exames, cirurgias e outros procedimentos). A categoria, no entanto, informou que ficará assegurado o trabalho nas unidades de urgência e de emergência.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sem ambulância, bebê espera 12h por transferência de hospital no RJ (Postado por Erick Oliveira)

Um bebê de quatro meses que precisa de uma cirurgia de emergência no coração ficou 12 horas esperando por uma ambulância para ser transferido do Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para o Hospital Federal de Bonsucesso, no subúrbio do Rio de Janeiro.
A pequena Lorena nasceu prematura e sofre de cardiopatia, um problema no coração. A família conta que na segunda-feira (3), a bebê passou mal e foi levada para a emergência do Hospital da Posse.
Na noite de quarta-feira (5), a família conseguiu uma vaga no Hospital de Bonsucesso, que realiza esse tipo de cirurgia. E foi quando o drama passou a ser conseguir uma ambulância. A família conta que ligou para o Samu, para o Corpo de Bombeiros, mas não conseguiu nada.
"A gente se sente incapaz porque a gente fez de tudo para ela chegar até aqui. Ela conseguiu sobreviver, está lutando. A gente está lutando, e a gente está vendo que ninguém está ajudando", disse Marisa Souto da Rocha, tia da menina.
Com a indefinição, a patroa da mãe do bebê pagou R$ 1,2 mil para uma ambulância particular que chegou por volta das 11h desta quinta-feira (6), para fazer a transferência da menina do Hospital da Posse para o Hospital de Bonsucesso.
O pai da pequena Lorena diz que o estado dela piorou e ela precisa ser operada com urgência. "Eles disseram que se ela não for operada com urgência, eu posso perder minha filha", disse Paulo César da Silva.
A prima da bebê, Carine Lamarca, também reclama. "O hospital (da Posse) não tem recurso suficiente para tratar da cardiopatia dela. Então ela só está no oxigênio, de adulto, um aparelho enorme, o rostinho dela fica ali machucando. Então não tem viabilidade dela ficar aqui", queixou-se a jovem pela manhã.
"Não tem nem mais nada, a gente quer resolver", diz Andrea Cristina Lamarca da Silva, tia da menina.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Nova Iguaçu e do Hospital da Posse disse que ainda está apurando o motivo dessa demora. O hospital afirmou ainda que vai ressarcir o dinheiro pago pela patroa da mãe de Lorena para contratar a ambulância particular.